domingo, 27 de dezembro de 2009

Call the police man

Reproduzo-me em tua história, desvaneço-me nas marcas que deixo em teu peito

Reconheço em teu reflexo a minha face de amargo receio

Deixada pela minha alma que corria de si mesma rumo ao cheiro de beijo

Aquele que exala, tão fugaz, mas que inalado, apenas desejo...

de fugir do que sou, falar que não sou nada, que não ouço nem vejo.

Desrespeito teu sorriso, ignoro teu limite, eu os ditei,

Então não pense, não hesite

Nem me evite, só aceite o convite

O que te separa de mim nem ao menos existe

Assim que soa o tambor, me perco no que sou,

Derreto, sem jeito, não mereço essa dor

que pulsa pulsa sem dizer ao menos por favor

Me tome pra ti, me dome sem alardes, sem disfarces

Apenas goze em ser meu, pois na verdade quem te fere

...

...

...

SOU EU




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