sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Digo, digo... no fubá.

Ihhhhh Nem vem!

Não adianta parar nem seguir,

não tem

lugar algum para onde possa fugir,

convém

pensar em não refletir,

em alguém

que reza reza e só sabe pedir...

Fingir, mentir, voltar os olhos do mundo para si;

Dissimular, disfarçar...

nem vale a pena tentar.

Meus pés descalços ganharam alguns calos em busca do óbvio.

Minhas mãos racharam ao arrancar flor em talos ungida a santo óleo.

Viva toda maledicência, morram os que ferem em prol da beneficência

Mesmo guardada, sugada, pormenorizada, vejo nas frestas do canto que resta, a fartura de quem gargalha, a pança estufada, o cinismo que nem cristo escancara.

Me rendo plantando bananeira, desgosto sem gosto que não fede nem cheira.

Latido rouco, mordo o cotovelo pra mostrar que sou louco

Danço no embalo, tiro onda de otário, perco o rebolado

arregalo o olho, pisco pisco e não percebo que nesse meio sou apenas caolho.

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