quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

De encontro ao lúdico

Seus conceitos me chocam
Inutilmente repenso o que deixo de ser por preconceito
Suas teorias me amolam
cansei de escrever sobre o mundo do seu jeito.
A felicidade do universo fundamentado em hipocrisia me contagia
Me torno sensível, choro a dor das ovelhas emudecidas, dos bastardos sem guia, da tempestade que anuncia.
Essa esquizofrenia coletiva é imune à psicoterapia, desbotada, argumentam sobre o nada
Sou livre pra gozar e vomitar, me mover e te paralisar
mas às vezes me pego de surpresa calando a mente, só pra ter certeza que quem sabe o que eu penso, se cala, me rouba ou talvez me prova em silêncio.
Quero ouvir seu verbo no imperativo só pra constatar que continuo em perigo
nem o céu salva quando a luta é falsa, deuses não perdem tempo, cada qual evolui em seu momento
lento
nem tento
quanto tormento
não aguento
nem entendo
quero ser apenas o que penso
Imenso
intenso
Quero estar em movimento
quando todos param pra se abraçar, juro que não quero participar.
Emano boas energias, mas não conte comigo pra participar dessa orgia.
Que bacanal...
e antes que eu me esqueça, (in) Feliz Natal!


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