sábado, 6 de fevereiro de 2010

Nem queira...

Nem queira saber como tudo começou!

- Gosto da objetividade e da simplicidade... e ponto final.
- Não tenho muita escolha se você não alcança minha loucura.
- Chego lá, dou voltas, encontro o que necessito e retorno. Trago apenas o que muda, não me afeto com as estruturas.
- Minha estrutura não muda, devaneios são pilastras, não entro em consenso, existe um fim, mas o meio é turbulento.
- Planos concretos devem ser traçados, você escolhe apenas a direção da massa, o caminho protegido, o gosto do desgosto e do castigo deve ser banido.
- Respeito os pessimistas, a ordem natural é manipulada por quem guia, a dor continua devendo ser sentida, existo nela e ela me aprecia.
- Ladainhas em meu ouvido, não tenho tempo, só consumo o tempero da vida, ela é curta, durmo pouco, sou in, olho pro céu apenas pra ver se já posso sair.
- Tentarei não entrar em detalhes, faço esforço pra resumir o que se passa na estrada dos acontecimentos que ficam no acostamento, lá existe o que de fato se vive, o verdadeiro momento.
- Você é como eu, num instante, num dado momento algo nos modificou, vou sendo, vivo o momento sempre atento, não gasto palavras ao relento.
- Fique por aí, reprima seus instintos, finja que sente, mas não atire seu verbo contra quem range os dentes tomado de insanidade, mente dormente, o ópio que a civilização oferece a toda essa gente e a gente acaba quebrando a corrente.
- Como eu, como você, não pregue fantasias de livros que nem mesmo crê. Influencio-me apenas ao ler seus lábios pequeninos de incerteza, sem ganância, apenas fraqueza.
- É apenas um modo de enxergar a vida, estamos todos certos, temos a mesma ferida, somos células do mesmo organismo, e pra mantê-lo vivo precisamos apenas caminharmos unidos, fugindo da névoa e encarando nosso próprio abismo.

Um comentário:

Paula Baco disse...

Gostei da força... Gostei muito.
Beijocas


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