sábado, 16 de janeiro de 2010

Pré-concepto

Só pra deixar claro: Não tenho certeza, apenas precipito meu medo ou meu desejo ... fingindo ter firmeza.
Humildemente abro meu coração, minha mente se cala, pois a razão não escancara o que se esconde entre as palavras, driblando a leitura e inibindo a emoção.
Estrago o verso ainda não construído, mas não me iludo comigo, sempre existiu segunda intenção em ser alguém que presta atenção nesse vazio preenchido de palavras de baixo calão.
E posso continuar a despejar meus delírios oníricos que não têm incumbência de fazer sentido, mesmo que seja minha vontade reprimida, ah... que pena, essa já foi tolhida.
Prefiro então continuar suando, pegajosa, esqueço o que penso e sinto o vento que me aborda, dou valor ao que nem ao menos se vê, desligo o ruído do som e da TV, ruído da mente que me desafia a pensar o que sou realmente.
Aqui jaz o aborto do pseudo-poema, ah...que pena, cale a boca, nem valia a pena.

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